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quarta-feira, 6 de outubro de 2010

A Simplicidade da Divindade

Um Poema de um indígena Cherokee:

“Um homem sussurou:
Deus, fale comigo!
E um rouxinol começou a trinar. Mas o homem não prestou atenção. Voltou a perguntar:

Deus, fale comigo!
E um trovão reboou pelo espaço. Mas o homem não deu importância. Perguntou novamente:
Deus , deixe-me vê-lo!
E uma enorme lua brilhou no céu profundo. Mas o homem nem reparou. E, nervoso, começou a gritar:
Deus, mostre-me um milagre!
E eis que uma criança nasceu. Mas o homem não se debruçou sobre ela para admirar o milagre da vida.
Desesperado, voltou a gritar: Deus, se você existe, me toque e me deixe sentir sua presença, aqui e agora.
E uma borboleta pousou, suavemente, em seu ombro. Mas ele, irritado, a afastou com a mão.
Desiludido e entre lágrimas, continuou seu caminho. Vagueando sem rumo. Sem nada mais perguntar. Só e cheio de medo"

(Cf. JB Ecológico, junho 2002, pg.46).



Precisamos aprender a encontrar o Divino nas coisas mais simples de nossas vidas.



Julio Cezar Nakasato

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